Frente à pandemia do Novo Coronavírus, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) tem se adequado às novas necessidades estruturais e assistenciais que o cuidado aos pacientes diagnosticados com a covid-19 exigem e que fazem parte do Plano de Enfrentamento é Contingência à COVID-19, estabelecido pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), da Prefeitura de Jundiaí. O mais recente exemplo é o investimento na aquisição de 16 novos respiradores, equipamento fundamental durante a internação de pacientes que apresentam insuficiência respiratória, síndrome característica em pessoas acometidas pelo vírus.
“As aquisições complementam o planejamento determinado para o enfrentamento à doença em Jundiaí. Desde o início da pandemia conseguimos desenvolver ações baseadas em planejamento estratégico para a contenção da doença, oferecendo recursos para o atendimento e cuidado para a população. Ampliamos leitos, criamos alas exclusivas para os pacientes de COVID-19, implementamos serviços exclusivos além de determinar a testagem ampla da população com inquérito epidemiológico e testes de sintomáticos. São com essas medidas que conseguimos, identificar, isolar, bloquear e tratar os casos do Novo Coronavírus”,
explica o prefeito Luiz Fernando Machado.
Os equipamentos foram recebidos pela equipe da Engenharia Clínica do hospital, no dia 28 de maio, nesta semana a equipe do HSV está sendo capacitada para operar e utilizar todos os recursos disponíveis pelos aparelhos. Os aparelhos do modelo Respironics E30, da marca Philips, serão utilizados em diversas unidades de internação do São Vicente, mas principalmente no tratamento de pacientes em ventilação mecânica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como explica o diretor clínico, Dr. Frederico Michelino. “Estamos ampliando esse serviço, onde todos os pacientes que possuírem o perfil específico para utilização desses ventiladores serão contemplados, incluindo os pacientes com covid”.
O coordenador do serviço de fisioterapia da instituição, Daniel Gimenez, conta que a ideia é direcionar os pacientes menos graves para o novo aparelho. “Nós chamamos esses casos de semi-críticos, onde o risco não é tão eminente e as possibilidades de recuperação são muito maiores. Além desses aparelhos, possuímos outros ventiladores que nos apresentam mais recursos e por esse motivo, destinamos aos pacientes mais graves. Esse investimento só reforça a qualidade do trabalho que já desenvolvemos. É, sem dúvida, uma ótima notícia, tanto para nós, profissionais da linha de frente, quanto para a população”.