Durante os momentos mais críticos vivenciados durante a pandemia covid-19, todos foram privados de gestos tão comuns no comportamento de algumas culturas: abraço, aperto de mãos e cumprimento com beijinhos. A afetuosidade passou a ser demonstrada de outras formas, inclusive não se aproximar era um gesto de proteger. Agora, com tempos mais amenos da pandemia, o Dia do Abraço, comemorado neste domingo, dia 22, volta a ganhar espaço e com uma intensidade maior. Afinal, é hora de dar todos os abraços guardados nestes dois últimos anos.
A data surgiu a partir da iniciativa do australiano Juan Mann, que criou a campanha “Free Hugs Campaign”, em 2004, com o objetivo simples de distribuir abraços gratuitos pelas ruas de Sydney. Hoje a data é lembrada em diversos países.
A coordenadora do departamento de psicologia do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Caroline Alves, explica que o gesto de abraçar tem vários benefícios. “O abraço é um gesto gratuito e possui significado emocional para quem abraça e para quem é abraçado, além de provocar alterações fisiológicas positivas como redução da sensação de isolamento, depressão e ansiedade”.
Ela sugere que apesar da empolgação, alguns cuidados ainda devem ser mantidos, como por exemplo: se estiver com sintomas gripais, deixar para abraçar as pessoas queridas quando estiver recuperado e no gesto do abraço, se puder ser mantido o uso da máscara é uma proteção a mais.
Mantenha os cuidados e demonstre seu carinho às pessoas que você quer bem.