Mesmo com pandemia, São Vicente melhora produtividade em oncologia

Mesmo durante o período de pandemia mundial da covid-19, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) tem desenvolvido trabalho relevante em seu setor de oncologia, refletindo na melhora de sua produtividade. Em comparação com o mesmo período do ano passado – janeiro a junho – o crescimento no número de atendimento a pacientes oncológicos foi de 8%. Com destaque para os dados de quimioterapia, que saltaram de 2.877 para 3.147, de 2019 para 2020.

Maria Aparecida – confiança no trabalho do HSV

Para que isso fosse possível, a direção do hospital, em conjunto com a equipe de oncologia, implantou melhorias focadas na otimização operacional e humanização “Menor tempo de espera dos pacientes no hospital, adequação estrutural, agilidade no recebimento e dispensa do paciente, assertividade de horários e outros fatores contribuíram”, explica Matheus Gomes, superintendente do HSV. “Somos referenciados para o tratamento oncológico e sabemos que o câncer não pode esperar, então tomamos medidas que sempre visam a humanização da assistência, como também proporcionar número maior de atendimentos sem aumento de custos para o hospital”, salienta.

Em paralelo, as medidas de segurança para evitar contaminação desses pacientes, já convalescidos, foram intensificadas: uso de máscara de proteção individual obrigatória; higienização das mãos antes e após as sessões com álcool em gel 70%; distanciamento; orientação aos pacientes para chegarem no horário exato das sessões a fim de evitar espera e outras ações preventivas.    

O resultado se reflete na relação de confiança criada com os pacientes. Maria Aparecida Rodrigues de Carvalho, 59 anos, descobriu um câncer de mama em janeiro de 2019. Realizou cirurgia e fez acompanhamento. As sessões de quimioterapia começaram em 31 de março deste ano, pouco depois do início da pandemia do novo coronavírus. “Eu não fiquei com medo, vi que o hospital estava bem planejado, as alas separadas e todos usando os equipamentos de proteção individual”, descreve confiante.

Foram quatro sessões, uma a cada 21 dias. A recomendação de seu médico oncologista foi a sequência do tratamento com mais 18 sessões de radioterapia. “Hoje, estou aqui para fazer o planejamento das minhas sessões e receber todas as orientações, pronta para começar”, diz ela. “Vejo que estou em um bom lugar, que a equipe é capacitada e que seguirei meu tratamento com a maior confiança, sem medo”, finaliza ela sorrindo em tom de agradecimento.

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