Protocolo Manchester é implementado nas Unidades de Pronto Atendimento 

Ferramenta fundamental no mundo da Medicina e principal sistema de triagem utilizado pelas unidades de saúde, o Protocolo de Manchester foi implementado nas quatro unidades de Pronto Atendimento, administradas pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), na última sexta-feira (05). Antes de sua implementação, os profissionais dos PAs Central, Hortolândia, Ponte São João e Retiro completaram o curso de capacitação com a missão de aprimorar a triagem de pacientes nos quatro equipamentos de serviços de Urgência e Emergência, garantindo que os recursos disponíveis sejam alocados de forma eficiente e que os pacientes sejam tratados com base na gravidade de suas condições. 

O Protocolo de Manchester categoriza os pacientes de acordo com a gravidade do quadro

De acordo com o coordenador de projetos do HSV, Juvenal Candido da Silva Neto, uma das principais vantagens do Protocolo de Manchester é a padronização da triagem, tornando-a mais objetiva e consistente. Além disso, ajuda a evitar longos tempos de espera para pacientes com condições graves e a reduzir o risco de superlotação nos departamentos de emergência. “Com a implementação do Protocolo garantimos a segurança do paciente desde sua entrada no serviço de Urgência e Emergência. O grande benefício deste protocolo é a padronização na triagem, com marcadores de risco validados, não permitindo qualquer influência de interpretação do profissional de saúde, ou seja, na condução da triagem conforme o fluxograma do protocolo é preenchido, o risco do paciente é identificado automaticamente, garantindo que ele seja acolhido no fluxo assistencial adequado para a sua condição clínica”, ressalta o coordenador. 

Na prática, o Protocolo de Manchester utiliza uma série de algoritmos e critérios de triagem para categorizar os pacientes em cinco cores, que indicam a gravidade de sua condição: vermelho (emergência), paciente deve ser atendido imediatamente; laranja (urgente), o paciente pode esperar no máximo 10 minutos; amarelo (semi-urgente), o tempo de espera pode ser de 60 minutos; verde (pouco urgente), paciente pode esperar até 2 (duas) horas; azul (não urgente), o atendimento pode ser feito em até 4 horas. Isso permite que os profissionais de saúde priorizem o atendimento, garantindo que aqueles que necessitam de cuidados imediatos recebam a atenção necessária. 

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