Dependência química e Intoxicação: Automedicação oferece graves riscos à saúde

A automedicação começa com uma pequena dor aqui, um desconforto ali e uma fala unânime: não é nada. Nesse contexto, é claro que o diagnóstico também é feito pelo próprio paciente, que desafia e coloca em risco sua própria saúde. O uso irracional ou inadequado de medicamentos é um dos maiores problemas em nível mundial, aponta estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A fim de levar informação sobre o assunto, a farmacêutica do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Paula Daniela Cordeiro dos Santos, fala sobre os riscos da prática.

Paula orienta população sobre o uso racional de medicamentos

No geral, os fármacos são prescritos para o alívio de sintomas; controle de doenças crônicas; tratamento de infecções; modificação de processos biológicos; manutenção de equilíbrio químico; suporte à recuperação; e gerenciamento de dor. Entre os medicamentos mais comuns utilizados sem prescrição pela população estão os analgésicos; anti-inflamatórios; antialérgicos; e suplementos vitamínicos e minerais.

“Os medicamentos atuam na condição médica específica de cada um. Todo tratamento exige cautela no uso de medicações, principalmente quando associadas à outra substância, ação natural quando o paciente possui mais de uma patologia. Para garantir a eficácia e segurança do cuidado, é essencial que o paciente consulte o médico e siga as orientações do profissional de saúde. A automedicação pode interferir negativamente em um tratamento já em andamento, por exemplo”, reforça Paula.

Desta forma, as consequências podem ser preocupantes, mascarando sintomas e agravando condições. “Não ajuste as doses ou interrompa o tratamento sem consultar o médico, não ignore efeitos colaterais, evite compartilhar remédios com outras pessoas, ainda que apresentem sintomas semelhantes”, finaliza a profissional.

Automedicação oferece riscos à saúde

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