No HSV, Engenharia de Segurança do Trabalho ministra treinamento prático para membros da Brigada de Incêndio

Formada por colaboradores voluntários, a Brigada de Incêndio é responsável pelo processo de combate ao princípio de incêndio, retirada de pacientes e evacuação da edificação em casos de incêndios e outros acidentes, além de contribuir com ações de conscientização e prevenção, como por exemplo a checagem dos extintores e saídas de emergência. Capacitados e coordenados pela Engenharia de Segurança do Trabalho do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), os membros passam por treinamento prático focado nos grupos de atuação do Plano de Emergência da unidade.

Nova capacitação é ministrada pelo bombeiro Oseias

Atualmente, a instituição possui 140 brigadistas presentes em praticamente todos os setores do hospital, desde a central de telefonia até o centro cirúrgico. Muitos desses locais contam com membros em todos os turnos. “Todos os atuais brigadistas já passaram por treinamento teórico e prático há exatamente um ano. Hoje, em forma de reciclagem, os profissionais estão recebendo mais um treinamento prático conduzido pelo bombeiro civil, Oseias Gomes da Silva, pautado no Plano de Emergência contra Incêndio, elaborado pela Engenharia de Segurança do Trabalho”, explica o supervisor do departamento, Eng, Iberê Ferraz Santos.

Brigadistas durante treinamento externo em 2021

A brigada é dividida em quatro grupos diferentes, específicos para cada necessidade frente às situações provocadas pelo incêndio. O primeiro é o de intervenção, treinado para combate ao fogo, seguido do grupo de sistemas de prevenção e combate, responsáveis pelas bombas de incêndio, quadros elétricos, geradores, instalações contra descargas atmosféricas e instalações hidráulicas. O terceiro grupo é o de abandono, treinado para a orientação e retirada das pessoas para área segura, tanto da população visitante como também de colaboradores não utilizados na brigada de incêndio. Por último, a brigada conta com o grupo de suporte básico a vida, treinado para avaliação das condições clínicas dos pacientes e sua retirada do local do incêndio.

A partir deste mês serão realizados treinamentos específicos para cada grupo. Em fevereiro focaremos no grupo sistemas, em março no grupo abandono, em abril treinaremos o grupo intervenção, em maio o suporte básico de vida e a partir de junho, iremos repetir a sequência”, conta Iberê.

A assistente de auditoria I, Marciana Juliani, faz parte do grupo intervenção e trabalha na instituição há 30 anos. A colaboradora conta que decidiu se tornar brigadista a fim ajudar o próximo. “Assim como em outras grandes empresas e instituições, a brigada se faz necessária para o controle de princípios de incêndio e em proporções maiores, o resgate com segurança e cuidado com os funcionários e pacientes. Nosso foco é auxiliar as pessoas que se encontram debilitadas ou fragilizados e controlar a situação sem causar pânico. Acredito que todo aprendizado é bom para nossa vida e, nesse caso, posso dizer que vai além, pois é algo que pode salvar uma vida”.

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